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Modificação de Carboidratos na Dieta: Uma Nova Abordagem para o Refluxo Gastroesofágico (GERD)

Por: Informativo SPES

O refluxo gastroesofágico (GERD) é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, causando sintomas como azia, desconforto e distúrbios do sono. Embora o tratamento convencional envolva medicamentos e mudanças no estilo de vida, um estudo recente sugere que a modificação na quantidade e no tipo de carboidratos na dieta pode ser uma intervenção eficaz para aliviar os sintomas dessa doença.

O Estudo: Investigando a Relação entre Carboidratos e GERD

O ensaio clínico randomizado, publicado em 2022, incluiu 98 veteranos diagnosticados com refluxo gastroesofágico. O objetivo era investigar como a modificação da ingestão de carboidratos, especialmente a redução de açúcares simples, impactava a exposição ao ácido esofágico e os sintomas de GERD, como azia e distúrbios do sono.

Os participantes foram divididos em diferentes grupos, cada um designado para seguir uma dieta específica por nove semanas, variando tanto a quantidade total de carboidratos quanto o tipo de carboidratos consumidos. Os pesquisadores monitoraram a exposição ao ácido esofágico e registraram o número total de episódios de refluxo, além de avaliar os sintomas relatados pelos próprios participantes.

Resultados Promissores

Os resultados do estudo foram claros: reduzir a ingestão de açúcares simples levou a uma diminuição significativa no tempo de exposição ao ácido esofágico e no número de episódios de refluxo. Além disso, os sintomas de GERD, como a frequência e severidade da azia e os distúrbios do sono, melhoraram em todos os grupos que modificaram a dieta.

Entre os principais achados estão:

  • Menor exposição ao ácido: Os participantes que reduziram a ingestão de açúcares simples apresentaram uma redução significativa no tempo em que o ácido permaneceu no esôfago, um dos principais fatores que contribuem para os sintomas de GERD.
  • Menos episódios de refluxo: A modificação na dieta também resultou em uma diminuição no número total de episódios de refluxo, aliviando os sintomas e melhorando o bem-estar dos participantes.
  • Melhora nos sintomas: Os participantes relataram menos azia e menos interrupções no sono, sugerindo que a dieta pode ter um impacto direto na qualidade de vida dos pacientes com GERD.

O Que Isso Significa para Pacientes com GERD?

Esse ensaio clínico oferece dados objetivos que apoiam a ideia de que mudanças na dieta, especialmente na redução de açúcares simples, podem ser uma intervenção eficaz para o manejo do refluxo gastroesofágico. Embora medicamentos continuem a ser uma parte importante do tratamento, essa pesquisa sugere que ajustes alimentares podem complementar as terapias tradicionais e melhorar significativamente os sintomas.

Além disso, a modificação na dieta é uma abordagem não invasiva e acessível, o que a torna uma opção atraente para muitos pacientes que buscam formas de controlar o GERD sem depender exclusivamente de medicamentos.

Recomendações Práticas

Com base nos resultados deste estudo, os profissionais de saúde podem considerar recomendar uma redução na ingestão de açúcares simples para pacientes com GERD. Isso pode incluir evitar alimentos como doces, refrigerantes e outros produtos ricos em carboidratos simples, substituindo-os por opções mais saudáveis e com carboidratos complexos, como grãos integrais e vegetais.

Embora mais estudos sejam necessários para confirmar esses achados e explorar os mecanismos exatos envolvidos, os resultados são promissores e oferecem uma nova perspectiva para o manejo dietético do refluxo gastroesofágico.

Conclusão

A modificação da ingestão de carboidratos, particularmente a redução de açúcares simples, surge como uma estratégia promissora para o tratamento do refluxo gastroesofágico. Este estudo fornece evidências de que mudanças na dieta podem reduzir a exposição ao ácido esofágico, diminuir os episódios de refluxo e melhorar os sintomas de GERD, como azia e distúrbios do sono. Para pacientes que buscam alternativas ou complementos aos tratamentos tradicionais, ajustar a dieta pode ser um passo simples, mas eficaz, para melhorar sua qualidade de vida.

Para mais detalhes sobre o estudo, acesse o artigo completo https://doi.org/10.1007/s40268-024-00479-1.

 

Referência:
Gu, C., Olszewski, T., King, K. L., Vaezi, M. F., Niswender, K. D., & Silver, H. J. (2022). The Effects of Modifying Amount and Type of Dietary Carbohydrate on Esophageal Acid Exposure Time and Esophageal Reflux Symptoms: A Randomized Controlled Trial. Received December 2, 2021; accepted June 10, 2022; published online June 21, 2022.

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Ácido Acetilsalicílico e Ascorbato: Uma Nova Promessa no Tratamento de Tumores Sólidos

 

Por: Informativo SPES

 

O tratamento do câncer é um dos maiores desafios da medicina moderna, e a busca por terapias mais eficazes e menos tóxicas é contínua. Um estudo recente publicado na revista Drugs in R&D investigou uma combinação promissora para o tratamento de tumores sólidos: o ácido acetilsalicílico (ASA), popularmente conhecido como aspirina, e o ascórbato (AS), ou vitamina C. Essa combinação pode abrir novas possibilidades para o tratamento do câncer, especialmente em países em desenvolvimento, onde o acesso a terapias convencionais é limitado.

O Estudo: Investigando o Carcinoma Ascítico de Ehrlich (EAC)

O estudo, conduzido por Nada M. El Ezaby e colaboradores, focou no carcinoma ascítico de Ehrlich (EAC), um tipo de tumor sólido que afeta camundongos. Foram utilizados 80 camundongos fêmeas, divididos em oito grupos, incluindo grupos saudáveis e grupos com carcinoma. O tratamento foi administrado durante 10 dias, com o ascórbato sendo injetado intraperitonealmente e o ácido acetilsalicílico administrado por via oral.

Os pesquisadores avaliaram uma série de parâmetros para medir a eficácia da terapia, incluindo o peso e o volume dos tumores, além de indicadores bioquímicos para verificar a função de órgãos vitais como fígado e rins.

Resultados Promissores

Os resultados foram animadores. A combinação de ASA e AS demonstrou ser mais eficaz do que o uso de cada substância isoladamente. Entre os principais achados, destacam-se:

  • Redução do tamanho dos tumores: A combinação de ASA e AS foi capaz de diminuir significativamente o volume tumoral nos camundongos com carcinoma.
  • Aumento da longevidade: Os camundongos tratados com a combinação viveram mais tempo em comparação com os grupos que não receberam o tratamento ou que receberam apenas uma das substâncias.
  • Melhora na função de órgãos: Além de atacar os tumores, o tratamento também melhorou a função de órgãos como fígado e rins, o que sugere um perfil de menor toxicidade em comparação com tratamentos convencionais, como a quimioterapia.

Esses resultados indicam que a combinação de ASA e AS pode ser uma opção promissora e menos agressiva para o tratamento de tumores sólidos, o que é especialmente relevante considerando os altos custos e os efeitos colaterais severos dos quimioterápicos atuais.

Uma Alternativa Mais Segura e Acessível?

Um dos grandes atrativos dessa combinação terapêutica é o baixo custo e a disponibilidade tanto do ácido acetilsalicílico quanto do ascórbato. Isso é particularmente importante em países em desenvolvimento, onde o acesso a medicamentos de alto custo pode ser limitado. Além disso, o perfil de segurança dessas substâncias, amplamente utilizadas em outras condições clínicas, torna essa abordagem ainda mais interessante.

No entanto, os autores do estudo destacam que, embora os resultados sejam promissores, mais pesquisas são necessárias para validar esses achados em humanos e entender melhor os mecanismos pelos quais essa combinação atua no combate ao câncer.

O Que Vem a Seguir?

A pesquisa abre portas para novas possibilidades no tratamento do câncer, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Ensaios clínicos em humanos serão necessários para verificar se os mesmos efeitos observados em camundongos se repetem em pacientes humanos. Além disso, será importante entender como essa combinação pode ser integrada aos tratamentos já existentes, como a quimioterapia e a radioterapia, e se há grupos específicos de pacientes que podem se beneficiar mais dessa abordagem.

Conclusão

A combinação de ácido acetilsalicílico e ascórbato surge como uma alternativa promissora no tratamento de tumores sólidos, com potencial para ser mais eficaz e menos tóxica do que as terapias convencionais. Com resultados que indicam redução tumoral, aumento da longevidade e melhora na função de órgãos vitais, essa terapia pode representar um avanço significativo, especialmente para países em desenvolvimento.

No entanto, como ressaltam os autores, é fundamental que mais estudos sejam realizados para confirmar esses resultados e explorar o potencial dessa terapia em humanos. Se continuar a se mostrar eficaz, essa combinação pode revolucionar o tratamento do câncer e melhorar a qualidade de vida de milhões de pacientes ao redor do mundo.

Para mais detalhes sobre o estudo, acesse o artigo completo https://doi.org/10.1007/s40268-024-00479-1.

 

Referência:
El Ezaby, N. M., Saad, E. A., & El Basuni, M. A. (2024). Acetylsalicylic Acid with Ascorbate: A Promising Combination Therapy for Solid Tumors. Drugs in R&D, 24, 303–316. https://doi.org/10.1007/s40268-024-00479-1

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Helixor (Viscum album): Um Guia Prático para o Tratamento Complementar do Câncer

 

Por: Informativo SPES

O uso de terapias complementares no tratamento do câncer tem ganhado cada vez mais espaço, e o Helixor (Viscum album L.) é uma das opções que se destacam. Amplamente utilizado na Europa, especialmente na Alemanha, o Helixor é uma terapia baseada na planta Viscum album, popularmente conhecida como visco. Mas como essa terapia pode ser aplicada na prática clínica e quais são seus benefícios e precauções? Um artigo publicado na revista Arte Médica Ampliada oferece um guia prático para médicos sobre o uso do Helixor, respondendo às principais dúvidas e orientando sobre sua aplicação.

O Que é o Helixor?

O Helixor é uma preparação derivada do Viscum album, uma planta que cresce como parasita em diversas árvores. O produto é utilizado como um tratamento complementar em pacientes com câncer, visando melhorar a qualidade de vida e fortalecer o sistema imunológico. Além disso, o Helixor também pode ser indicado para condições pré-cancerosas e algumas doenças não oncológicas.

Como Funciona o Tratamento?

A terapia com Helixor é conhecida como Viscum-terapia e pode ser administrada de forma subcutânea. O tratamento tem como objetivo estimular o sistema imunológico, ajudando o corpo a combater as células cancerígenas. No entanto, a dosagem e o ajuste do tratamento variam de acordo com o paciente e a resposta individual à terapia.

O artigo destaca que o Helixor pode ser utilizado em diferentes fases do tratamento oncológico:

  • Durante o tratamento: Auxilia no fortalecimento do sistema imunológico, minimizando os efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia.
  • Prevenção de recaídas: Pode ser utilizado após o tratamento para ajudar a prevenir o retorno do câncer.
  • Condições pré-cancerosas: Indicado em situações onde há risco de evolução para uma condição maligna.

Precauções e Contraindicações

Embora o Helixor seja amplamente utilizado, há algumas precauções importantes a serem consideradas. Pacientes com alergia ao Viscum album, doenças inflamatórias agudas ou doenças autoimunes ativas devem evitar a terapia ou utilizá-la com cautela. O acompanhamento médico é essencial para garantir que o tratamento seja seguro e eficaz.

As Variantes do Helixor

Uma característica interessante do Helixor é que ele possui três variantes principais: A, M e P. Cada uma dessas variantes é colhida de diferentes árvores hospedeiras, o que resulta em composições químicas distintas. Essas diferenças podem influenciar a eficácia do tratamento e a resposta do paciente.

  • Helixor A: Derivado de árvores como o abeto.
  • Helixor M: Colhido de macieiras.
  • Helixor P: Proveniente de pinheiros.

A escolha da variante ideal depende da condição clínica do paciente, da resposta a tratamentos anteriores e da experiência do médico. Cada variante pode ter efeitos diferentes sobre o sistema imunológico, e a decisão sobre qual utilizar deve ser cuidadosamente avaliada.

Reações Adversas e Ajuste de Dosagem

Como em qualquer tratamento, é importante monitorar possíveis reações adversas. Reações no local da injeção, como vermelhidão e inchaço, são comuns, mas geralmente leves. Outros efeitos colaterais podem incluir febre leve e sintomas semelhantes aos da gripe, que indicam uma resposta imunológica ativa.

A dosagem inicial costuma ser baixa e ajustada gradualmente, dependendo da tolerância do paciente e da resposta ao tratamento. O acompanhamento médico regular é fundamental para garantir que o tratamento esteja sendo eficaz e seguro.

Conclusão

O Helixor (Viscum album L.) é uma terapia complementar promissora para o tratamento do câncer, com potencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e fortalecer o sistema imunológico. No entanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado, levando em consideração as contraindicações e a escolha adequada da variante da planta.

Para médicos que buscam incorporar o Helixor em suas práticas, é essencial seguir as orientações clínicas e ajustar o tratamento de acordo com as necessidades individuais dos pacientes. Mais estudos são necessários para refinar as diretrizes de aplicação, mas a experiência clínica até agora sugere que o Helixor pode ser uma ferramenta valiosa no arsenal de tratamentos complementares para o câncer.

Para mais informações sobre o estudo, acesse o artigo completo https://doi.org/10.1590/S0102-311X2012000800002.

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Como a Dieta Cetogênica Personalizada Está Transformando o Tratamento da Depressão e Ansiedade.

Por: Informativo SPES

 

Nos últimos anos, a relação entre dieta e saúde mental tem ganhado atenção significativa. Um estudo de caso recente publicado na Frontiers in Nutrition revela resultados promissores no tratamento de depressão maior e transtorno de ansiedade generalizada através de uma abordagem inovadora: a terapia metabólica cetogênica personalizada.

 

Uma Nova Abordagem Terapêutica

O estudo acompanhou três adultos, com idades entre 32 e 36 anos, que enfrentavam esses transtornos mentais. Eles foram submetidos a uma dieta cetogênica animal com uma proporção de 1,5:1, combinada com monitoramento e suporte psicológico. Os resultados foram impressionantes: dois dos pacientes alcançaram remissão completa dos sintomas em apenas 7 semanas, enquanto o terceiro levou 12 semanas.

 

Resultados Promissores

Além da remissão dos transtornos, os pacientes relataram melhorias em bem-estar geral, compaixão e saúde metabólica, além de uma perda de peso significativa. Esses resultados indicam que a dieta cetogênica pode ser uma intervenção eficaz, especialmente para aqueles que não respondem aos tratamentos convencionais.

 

A Importância de uma Abordagem Personalizada

O sucesso do tratamento está na personalização da dieta às necessidades individuais dos pacientes, o que pode aumentar a adesão e eficácia. A inclusão de suporte psicológico e atividades físicas reforça uma abordagem holística, essencial para o tratamento eficaz de condições complexas como a depressão e ansiedade.

 

Conclusão:

Este estudo de caso destaca uma conexão intrigante entre saúde metabólica e condições psiquiátricas, sugerindo que a dieta cetogênica pode ser uma alternativa viável e promissora. À medida que a prevalência de transtornos mentais continua a crescer, explorar novas abordagens terapêuticas é mais importante do que nunca.

 

Atenção:

Se você ou alguém que conhece está lutando contra a depressão ou ansiedade, considere discutir com um profissional de saúde a possibilidade de integrar abordagens dietéticas no tratamento. Compartilhe este post para ajudar a disseminar informações sobre alternativas inovadoras e promissoras.

Referência:

Para uma leitura mais aprofundada, acesse o artigo completo: Complete remission of depression and anxiety using a ketogenic diet: case series publicado por Lori Calabrese, Rachel Frase e Mariam Ghaloo em 14 de maio de 2024.